Na última terça-feira (24), o caso do suposto abuso sexual cometido por Daniel Alves ganhou novas evidências. A justiça ouviu o depoimento de duas importantes testemunhas, as duas mulheres que acompanhavam a vítima naquela noite, identificadas como amiga e prima da mulher de 23 anos. Conforme divulgado pela jornalista Myka Navarro, a amiga confirmou que o jogador também tocou nas suas partes íntimas, mas ela conseguiu se soltar.
No depoimento da testemunha, ela afirma que percebeu que Daniel Alves se aproximou muito de suas amigas e que estava tocando ambas. Dessa forma, os relatos das três amigas são bem parecidos, ainda que colhidos em momentos diferentes, o que pode contribuir para que o brasileiro seja considerado culpado e com o possível agravante de ainda ter abusado também de uma das amigas que acompanhavam a principal vítima.
Daniel Alves segue preso na Espanha
No início da semana, Daniel Alves foi transferido para o presídio Brians 2, menor do que o que ele estava antes e agora ele possui um companheiro de cela. Ele deve seguir em prisão preventiva até o julgamento, mas o advogado do ex-Pumas segue tentando um habeas corpus para que ele aguarde em liberdade a decisão judicial. Como Dani está mudando sua versão dos fatos, é difícil que ele possa ser liberado pela justiça.
Provas contra o brasileiro vem se acumulando conforme a investigação avança: primeiro foi o depoimento da mulher que o denunciou e que é de suma importância; depois as evidências encontradas nos exames médicos; foram utilizadas também as imagens das câmeras da boate onde teria acontecido o crime; recentemente, após análise no banheiro, também foi encontrado material biológico do jogador; por último a mulher descreveu uma tatuagem de Daniel Alves que vai até as partes íntimas.
Além disso, o jogador mudou seu depoimento por três vezes, se contradizendo bastante. Inicialmente, ele disse que nunca havia visto aquela mulher, depois afirmou que esteve no mesmo local que ela, mas sem qualquer contato, na versão mais recente, Daniel Alves acabou falando que teve relações sexuais com a mulher que o acusa, mas que foram consensuais, ou seja, ela teria permitido que eles se relacionassem naquela noite.
O caso se encaminha para a confirmação da denúncia feita pela mulher de 23 anos de violência sexual contra ela. Mais testemunhas já foram ouvidas, como funcionários da Boate Sutton, que confirmam alguns acontecimentos da noite do dia 30 de dezembro. Esperamos que a investigação seja concluída e que a justiça da Espanha tome a decisão correta sobre esse triste caso.
