O atual presidente do Ceará, Robinson de Castro, comunicou na última terça-feira (24) que vai renunciar ao cargo. No Vozão desde 2008, atuando como vice-presidente e desde 2015 na presidência, sendo eleito e reeleito, hoje vive uma crise no Alvinegro que vai disputar a Série B do Campeonato Brasileiro em 2023. No estadual começou até bem, vencendo o Guarany de Juaneiro por 5 x 0.
No entanto, os recorrentes protestos e o placar adverso de 3 x 0 sofrido para o Ferroviário, na estreia da Copa do Nordeste, culminaram para a decisão do mandatário. Cobranças essas, que vem acontecendo desde antes do rebaixamento em 2022.
Questões resolvidas e candidato ao Conselho critica
Robinson de Castro resolveu, recentemente, questões com investidores que o afastavam da decisão. Resolvidas as pendências, a renúncia deve acontecer nos próximos dias. O vice-presidente Carlos Moraes deverá assumir o posto por 90 dias, até a realização de novas eleições.
Candidato ao Conselho Deliberativo do Caerá, Danilo Lopes, criticou muito a gestão de Robinson de Castro. Em entrevista ao Jogada 1º Tempo, disse que Robinson está “acabando com o clube”. A eleição para o CD foi suspensa duas vezes, em dezembro de 2022 e em janeiro de 2023.
“Presidente Robinson de Castro acabou com o clube”. No entanto, a informação correta é a seguinte: “A figura do Robinson atrapalha. O Ceará virou uma caixa de pandora”.
Robinson de Castro no comando do Ceará
Com Robinson no clube, o Vovô foi campeão cearense em 2011, 2012, 2013, 2014, 2017 e 2018. Na Copa do Nordeste, venceu de forma invicta (2015 e 2020). Além de somar os acessos à Série A em 2009 e 2017. No período, o Vovô ainda obteve a melhor campanha do clube na história dos pontos corridos do Brasileirão e garantiu uma vaga na Sul-Americana por dois anos seguidos.
Nesta quarta-feira (25), o Ceará tem jogo pela 2ª rodada do Campeonato Cearense. Dessa forma, encara o Pacajus, às 20h (horário de Brasília), no estádio Presidente Vargas.
Foto destaque: Felipe Santos/Ceará SC
