Na última quarta-feira (18), o Grêmio perdeu para o Athletico-PR por 2 x 1, na Arena, pela 27ª rodada do Brasileirão. Com o resultado, a equipe tricolor pode deixar o G-4, já que permaneceu com 44 pontos.
Mais do que isso, o Tricolor chegou a três partidas seguidas sem vitória, sendo um empate e duas derrotas. Por conta disso, as críticas sobre Renato Gaúcho ganham cada vez mais força.
Em meio a esse cenário, o técnico resolveu se posicionar sobre uma polêmica de uma vez por todas. Isso porque Renato Portaluppi falou pela primeira vez sobre a ‘fuga' que deu no Imortal após o Gre-Nal.
Renato explica porque não deu entrevista no Grêmio
Tudo começou quando o Tricolor perdeu para o arquirrival por 3 x 2, fora de casa. Após o apito final, Renato era esperado na sala de coletiva para conceder entrevista e dar explicações sobre o jogo contra o Internacional.
Entretanto, ele não apareceu e foi direto para o aeroporto, onde tinha um voo agendado. O presidente do Grêmio, Alberto Guerra, apareceu publicamente depois do Gre-Nal e detonou a atitude do treinador.
Renato Gaúcho alega que tinha um compromisso inadiável. Por isso, não tinha tempo de dar entrevista. Só que a ação do técnico não caiu bem entre os dirigentes e a torcida tricolor.
Renato Gaúcho, sobre ter se recusado a dar coletiva após o Gre-Nal para viajar ao Rio de Janeiro:
— Planeta do Futebol 🌎 (@futebol_info) October 19, 2023
"A única desculpa que tenho que pedir é para a torcida do Grêmio. Eu pergunto: antes de me massacrar, me condenar, alguém quis saber minha versão? Ninguém! Não tem um juiz no mundo… pic.twitter.com/9A2ovGbOg3
Na coletiva pós-jogo contra o Furacão, Renato Portaluppi justificou sua ausência. Ele pediu desculpas exclusivamente aos torcedores, mas contestou as críticas que recebeu no Grêmio:
“A única desculpa que tenho que pedir é para a torcida do Grêmio. Eu pergunto: antes de me massacrar, me condenar, alguém quis saber minha versão? Ninguém! Não tem um juiz no mundo que condena um réu escutando um lado só. Mas vocês me julgaram, me condenaram”.
“Era um compromisso particular! Meu compromisso era inadiável. Jamais vou passar por cima de presidente, sou funcionário do clube. Perguntem ao Romildo, ao Guerra. Perguntei se algum dia passei por cima de decisão deles. Mas o combinado não sai caro para ninguém”.