Dia dos Pais: paternidades do futebol brasileiro e o DNA com números

Neste domingo, 13 de agosto, é celebrada uma data muito especial, o Dia dos Pais, e no mundo do jornalismo esportivo, como tudo vira notícia, não poderíamos deixar passar em branco esse dia. Por isso, resolvemos analisar arduamente os históricos de confrontos entre os clubes brasileiros que disputam a Série A e apontar a paternidade de cada um.

Para aqueles que não estão entendendo nada, eu explico. No futebol brasileiro, é muito comum quando um time tem mais vitórias que o adversário, a web ironicamente chama de pai do clube em desvantagem numérica e vamos utilizar como inspiração o tweet de um famoso jornalista, Milton Neves, e citar as paternidades por estado.

Iniciando pela Pauliceia Desvairada, onde temos São Paulo, Corinthians, Palmeiras e Santos, pela rivalidade maior se concentrar na capital, o foco será nos quatro times que faremos o DNA com estatísticas e assim comprovar a paternidade paulistana, afinal, contra os números não há argumentos.

Em seguida, ampliaremos a análise para os estados do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul e do Paraná, juntamente com o históricos de confrontos entre seus times.

Paternidade do futebol brasileiro

DNA dos quatro grandes de São Paulo

Conforme os números apresentados pelo site oGol, o São Paulo leva vantagem expressiva diante do Santos, tendo, em 290 jogos, 29 vitórias a mais que o Peixe. Já no caso do Palmeiras, o Tricolor também leva a melhor, isso porque foram 395 jogos, e 110 vitórias, contra 105 triunfos alviverdes. Entretanto, os papéis se invertem quando o assunto é o Corinthians, visto que o Timão tem 19 confrontos vitoriosos a mais que o São Paulo.

O Palmeiras, como dito anteriormente, tem uma pequena desvantagem em confrontos diretos contra o Tricolor, mas quando se trata de Corinthians e Santos, o Verdão tem números melhores. Contra o arquirrival de Itaquera, são 332 duelos, com 121 triunfos palmeirenses e 112 corintianos. Porém, contra o time da baixada santista, os números são muito significativos, de 308 partidas, o Alviverde se saiu melhor em 134 e o Alvinegro praiano, em 95.

No caso do Corinthians, já é possível ver de quem ele é pai e de quem ele é filho analisando os números apresentados, restando apenas o Santos que entrou em campo contra o timão em 308 oportunidades e foi derrotado em 122, vencendo apenas 98 partidas.

Em resumo, o DNA com números mostra que o São Paulo é pai de Palmeiras, que o Verdão é pai do Corinthians e que o Alvinegro do Parque São Jorge é pai do Tricolor. Além disso, o Santos é filho dos três, segundo as estatísticas.

DNA dos cariocas

Assim como acontece em São Paulo, quatro clubes concentram as maiores torcidas do estado carioca e, portanto, as maiores rivalidades. Só que no caso do Rio de Janeiro, um clube se destaca em paternidade nos confrontos diretos diante dos outros três.

O Flamengo jogou 377 vezes contra o Fluminense e registrou 137 resultados positivos, contra 119 negativos. Com o Botafogo, a vantagem é semelhante, já que, em 345 jogos, o Rubro-negro venceu 127, enquanto o Fogão, 105. E no caso do Vasco, as estatísticas se repetem, pois foram 344 confrontos, com 136 triunfos flamenguistas contra 105 do Cruz-maltino.

Agora analisando os números do Botafogo, constatamos que, contra o Fluminense, em 336 jogos, ele tem uma desvantagem de 13 triunfos a menos que o adversário, são 123, contra 110. Só que os papéis mudam totalmente quando é o Vasco, porque o Cruz-maltino tem uma grande vantagem. Nos 316 duelos, são 133 vitórias, contra 88 triunfos do time da estrela solitária.

Com relação ao Tricolor das Laranjeiras, os números mostram que o Fluminense leva a melhor apenas nas partidas contra o Alvinegro, assim como explicado acima. Diante do Vasco, o Tricolor não tem bom retrospecto, com 120 derrotas, contra 110 vitórias.

Nesse sentido, é possível constatar a hegemonia do Flamengo sobre seus adversários. Ou seja, o time Rubro-negro é pai dos outros três clubes cariocas. Da mesma forma, o Fluminense tem a paternidade do Botafogo, assim como o Vasco, que também é pai do Tricolor.

DNA dos mineiros

Em Minas Gerais, temos três grandes equipes que disputam a Série A do Brasileirão e, por isso, vamos trazer os números de Cruzeiro, Atlético-MG e América-MG.

A Raposa, em confrontos diretos com o Atlético-MG, não possui bom retrospecto, isso porque são 126 vitórias, contra 150 derrotas em 381 partidas. Contudo, a vantagem do Cruzeiro diante do América é muito positiva. Em 265 duelos, foram 117 resultados positivos, contra 69 negativos.

Bem como o arquirrival, o Galo tem vantagem sobre o Coelho também, pois são 285 partidas e 154 triunfos, contra 59 derrotas para o adversário. Resumindo, o DNA dos números do Atlético-MG comprova a paternidade dos dois outros times representantes do estado, enquanto o do Cruzeiro mostra a paternidade do América-MG.

DNA gaúcho

No Rio Grande do Sul, a análise fica mais objetiva que as anteriores por ter apenas os números de dois clubes, Grêmio e Internacional.

Em 214 confrontos diretos, o Tricolor gaúcho tem 65 resultados positivos, contra 67 do Colorado. Enfim, a paternidade do Imortal, mesmo que por uma pequena diferença, é do Inter.

DNA paranaense

Aqui também temos dois clubes para verificar os números e comprovar a paternidade. Diferente do que a maioria pensa, o Coritiba leva vantagem diante do Athletico-PR.

Conforme os números levantados no oGol, ambas equipes se enfrentaram 100 vezes, com 34 vitórias do Furacão e 38 do Coxa. O que leva a definição de que o Rubro-negro é filho do Verdão, mesmo que a vantagem seja de apenas quatro duelos.

Tity Marx Tity Marx

Na verdade, não fui eu que escolhi o jornalismo e sim ele que me escolheu. Sem dúvidas, a profissão é como um oceano que precisa ser desvendado na sua profundeza, só assim é possível conhecer e respeitar toda sua beleza.

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