As arquibancadas de estádios de futebol embaladas por músicas ao redor do mundo se transformam em verdadeiros palcos de celebração, onde a paixão pelo esporte se entrelaça com a melodia única das torcidas organizadas. Essa fusão entre futebol e musicabilidade cria um ambiente eletrizante que eleva a experiência de assistir a uma partida a um nível completamente novo.
No Brasil, o futebol é mais do que um esporte, é uma religião. E, para os torcedores mais fervorosos, a música é uma parte essencial dessa devoção. Os cânticos entoados nas arquibancadas são uma manifestação da paixão. Letras repletas de sentimentos e melodias contagiantes se unem para criar uma sintonia única de apoio ao time.
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Fenômeno de músicas made in Brasil
Uma página no twitter chamada ‘O canto das torcidas‘ que representa os torcedores que integram as torcidas organizadas do Brasil e sempre compartilha notícias envolvendo o meio, resolveu inovar. Dessa vez, fazendo jus ao nome, produziu uma thread pra lá de interessante, mostrando que o fenômeno das músicas nas arquibancadas não se limita ao nosso país. Pelo contrário, ele se espalha por todo o mundo, demonstrando que a paixão pelo futebol e a música são universais.
Assim como o nosso futebol é conhecido pela tradição e títulos, com a músicas brasileiras a situação não é diferente, quando o assunto é festa nas bancadas. Diversos times de países espalhados pelo mundo adotaram músicas brasileiras para embalar suas torcidas e criar uma atmosfera de energia contagiante.
Músicas brasileiras nas arquibancadas estrangeiras – a thread!
De início – e pra começar com tudo -, toma aí La Plaza y Comando, do Cerro Porteño, com sua belíssima versão de "Anunciação", de @Alceu_Valenca: pic.twitter.com/a0seYiSSD3
— O Canto das Torcidas (@OCantoOficial) October 5, 2021
As músicas brasileiras pelo mundo
No Paraguai, o Cerro Porteño emociona sua torcida ao som de “Toma aí La Plaza y Comando,” uma versão vibrante de “Anunciação”, de Alceu Valença. Em Portugal, o Leixões adotam o ritmo do “Baile de Favela”, de MC João, enquanto na Suécia, o Djurgårdens usa “Rap das Armas”, de Cidinho e Doca para incendiar a torcida.
Na Argentina, os torcedores do San Lorenzo entoam “Você Partiu Meu Coração”, de Nego do Borel com fervor, e times como Racing e River Plate fazem vibrar suas arquibancadas com “Madagascar Olodum”, da Banda Reflexu's. O Atlético Nacional da Colômbia adota “O Que é, o Que é” de Gonzaguinha como hino, e o Boca Juniors se inspira em “Meu Amigo Charlie Brown”, de Benito Di Paula.
A música “Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso, criada em 1939, é um verdadeiro hino do futebol mundial e é usada por diversos times ao redor do mundo, incluindo PSG, Hajduk Split na Croácia, Porto e Sporting em Portugal.
Diversidade de estilos musicais
Outras músicas brasileiras, como “Chora, me liga,” “Mal acostumado,” “Liberar Geral,” “Amigo,” “Bebendo Vinho,” “Parado no Bailão,” “Ilariê”, também encontraram um lar nas arquibancadas de estádios de diversos países.
Inclusive, a música de Beth Carvalho, “Vou Festejar”, criada em 1976, surpreendeu ao ganhar uma versão na terra do sol nascente, ecoando pelos torcedores do Shimizu S-Pulse, no Japão.
Vem mais por aí, de brasileiro para brasileiro!
Essa diversidade de músicas e a universalidade da paixão pelo futebol demonstram que, independentemente de onde estejam, os torcedores estão unidos pela música e pelo amor ao jogo, tornando as arquibancadas dos estádios verdadeiros templos de celebração e apoio aos seus times. É a prova de que o futebol é uma linguagem universal que transcende fronteiras e culturas.
Assim como acontece nos outros países, o sucesso das músicas brasileiras dominam o nosso país também. Aproveitando esse nicho de homenagem ao torcedor, em breve, faremos uma matéria voltada aos cânticos das arquibancadas brasileiras. Afinal de contas, é preciso tirar o foco das equipes de futebol e virar os holofotes para aqueles que movem os times e, fazem um verdadeiro espetáculo fora das quatro linhas.
