Messi não tem Libertadores! Mas isso pode mudar afirma presidente da Conmebol

Presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, disse que conversou com Lionel Messi sobre a possibilidade de jogar uma Taça Libertadores da América. O campeonato sul-americano é o único troféu que fala à sua galeria.

Um dos grandes desafios da carreira do craque argentino era sagrar-se campeão mundial pela seleção nacional. Esse problema terminou quando levantou a Taça Fifa no Catar'22. Um ano antes, Messi também superou outro desafio de sua carreira, ao vencer a seleção brasileira no Maracanã, pela final da Copa América. A Argentina estava há 28 sem comemorar um título internacional.

Mas Messi é da América do Sul. E a Libertadores? O presidente da Conmebol disse à ESPN argentina que o jogador também pode viver o clima da competição e ser um campeão.

“Messi mostrou que a sua carreira é impecável e que no futuro ele ainda pode ganhar mais coisas. Pedi para ele jogar a Libertadores, porque é o único título que ele ainda não tem”.

Ganhando uma Libertadores as comparações com Diego Maradona ainda continuariam. Mas numa situação diferente. O líder da seleção bicampeã na Copa do México em 1986 nunca disputou uma libertadores. Quando despontou para o futebol em fins dos anos 1970 os Argentinos Juniores, time que o revelou, não conseguiu superar os rivais Boca Juniors e River Plate. 

Recentemente Julian Alvarez teve uma trajetória diferente. Destaque no Catar, o jovem já tem sua Libertadores pelo River Plate em 2018.

Newell's Old Boys: onde tudo começou

Messi é natural de Rosário, cidade de 1 milhão de habitantes, na província de Santa Fé. Lá viveu até os 13 anos quando rumou para o sucesso na Europa. Dois times dividem a cidade em dias de clássico. De um lado o Rosário Central campeão da Copa Conmebol de 1995.

De outro o Newell's Old Boys, onde Messi deu seus primeiros passos na carreira. Em 1994, quando disputou seu primeiro campeonato pelas categorias infantis no clube fez,  em 29 partidas, 40 gols.

No twetter, o Newell's destaca sua relação umbilical com o jogador.

O rubro-negro de Rosário ainda não tem uma Libertadores. Sonhar e contar com Messi seria uma forma de romper com a ausência desse título para os dois lados.

J. A. J. A.

Consumidor do jornalismo esportivo desde os anos 1980 quando conheci a revista Placar e vi pela primeira vez a Copa de 86. De lá para cá acompanhei campeonatos regionais, nacionais e sul-americanos, vendo ao vivo, nas madrugadas de dezembro na Band, os dois mundiais do São Paulo F.C. e a diversidade dos jogos olímpicos. E como não falar das resenhas esportivas de domingo à noite!

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