Mais de 230 mil pessoas compareceram no velório de Pelé

O velório de Pelé se encerrou nesta terça-feira (3) às 10h, horário de Brasília e mais de 230 mil pessoas passaram na Vila Belmiro para se despedir do Rei do Futebol. Na sequência, farão um cortejo nas ruas da cidade de Santos antes de levarem o corpo para o sepultamento no Memorial Necrópole Ecumênica, que será reservado apenas para os familiares.

 (AFP/Getty Images)
Pelé – Foto: AFP/Getty Images

Casa da mãe de Pelé será o último ponto do cortejo ao Rei

O cortejo passará pela Avenida Bernardino de Campos e por fim, chegando até a Avenida Joaquim Montenegro, o Canal 6, perto de onde Dona Celeste, mãe de Pelé, mora. Depois disso, o corpo seguirá para o Memorial Necrópole Ecumênica, para o sepultamento. O local foi escolhido pelo próprio Pelé.

Recentemente, o ex-jogador tinha feito uma homenagem nas redes sociais para sua mãe que completará 100 anos. Dona Celeste foi casada com João Ramos do Nascimento, onde teve mais dois filhos além de Edison, Jair, o Zoca, e Maria Lúcia.

Dona Celeste, a mãe de Pelé e monarca de um reino muito especial — Foto: Nirley Sena/A Tribuna Jornal
Dona Celeste e Pelé – Foto: Nirley Sena/A Tribuna Jornal

Americano, fã de Pelé, vem ao Brasil para velório do Rei do Futebol

O velório de Pelé, tiveram algumas presenças estrangeiras, como o próprio presidente da Fifa, Gianni Infantino, e o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez. Contudo, a presença do fã James Boja chamou a atenção.

James tem 74 anos e mora nos Estados Unidos. Como fã de Pelé, veio ao Brasil para se despedir do Rei do Futebol. Além disso, é casado com a brasileira Neli Pádua, e tem um filho, Caio Pádua.

A família tinha o costume de visitar Brasil anualmente, mas após a pandemia, ainda não tinha vindo ao país. Assim, James Boje resolveu vir ao Brasil para passar o ano novo e também após a internação de Pelé no Hospital Albert Einstein no dia 29 de novembro.

Boje viu o eterno camisa 10 jogar no New York Cosmos, entre 1975 a 1977. Desde então se tornou fã do maior jogador do século XX.

Eu vi Pelé jogar no Cosmos. Não tem ninguém igual. Eu vi Beckenbauer também. Viemos ao Brasil sabendo da doença, torcendo pela recuperação, mas a gente nunca sabe o que pode acontecer, então viemos e estamos aqui hoje para dar adeus – disse o americano à reportagem

Em suma, James também se tornou um admirador do Santos, clube no qual o ex-jogador jogou a maior parte de sua carreira e sempre quando tem a oportunidade assiste aos jogos do Peixe.

O americano James Boja, ao centro, com a esposa Neli Pádua e o filho Caio Pádua no velório de Pelé - Eder Traskini/UOL
Foto: Eder Traskini/UOL
Carolina Castro Carolina Castro

Tenho 25 anos e sou formada em jornalismo. Desde criança desenvolvi o gosto por esporte e por isso escolhi ser jornalista. Foi a profissão que me deixou mais próxima daquilo que mais amo: falar e escrever sobre esporte.

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