O atacante Jorge Henrique defendeu as cores de diversos times espalhados pelo Brasil, hoje aos 41 anos de idade o ex-jogador tem enorme identificação por onde passou. Jorge, natural de Resende, no sudoeste do estado do Rio de Janeiro, começou sua trajetória no futebol em uma escolinha do Vasco durante a adolescência. No entanto, o destino o levou, com outros jovens talentos, para um período de testes no Náutico.
Dentre todos, apenas Jorge foi selecionado. Ele permaneceu no clube pernambucano de 2001 a 2004, estabelecendo uma forte conexão com a equipe durante esse período. Agora muitos clubes que Jorge Henrique jogou, mas um em especial marcou a sua vida profissional, este time é o Corinthians.
Poucos dias após o Corinthians anunciar a impactante contratação de Ronaldo Fenômeno, a diretoria também adquiriu o jogador Jorge Henrique do Botafogo. Esse reforço, embora menos midiático, também fazia parte dos planos do clube para a temporada de 2009.
Jorge Henrique revela quem foi melhor ao seu lado
No Corinthians, Jorge Henrique participou de 216 jogos, marcou 30 gols e foi parte fundamental na conquista de seis títulos. No entanto, sua trajetória no clube teve um episódio controverso no Paulistão de 2013. O jogador falou sobre sua chegada e quando viu Ronaldo pela primeira vez;
Assinei meu contrato no dia da apresentação do Ronaldo do Parque São Jorge. Lembro dele entrando na sala. Sem palavras. Eu só via Ronaldo pela televisão, mas no dia a dia ele era fora de série. Foi uma honra para mim, para o Dentinho e para quem jogou ao lado dele. Ele pensava sempre à frente dos outros. Era um cara parceiro, brincalhão. Vou fazer o convite para ele ir na despedida em 2024.
Além disso, o atleta fez um top de quem foram seus melhores companheiros no que jogou, não só no Corinthians, mas em toda a sua carreira. No topo da lista, o jogador surpreendeu e escolheu Emerson Sheik, deixando Ronaldo para trás;
Ronaldo era um cara sensacional, mas coloco Sheik em primeiro. Para mim, jogar com ele, pela alegria que ele tinha dentro e fora de campo. É meu amigo até hoje, o cara com quem eu mais converso, que me liga. Pelo carinho que tem por mim, é meu top-1 de toda minha carreira. Lembro que ele falou contra o Boca: não tomem gol, pois eu sempre faço na final. E aí fez dois gols.