Desapontado com a direção do Palmeiras, Paulo Nobre não se vê de volta a política do clube

“Durante os dois anos que convivi com esse casal, teve algumas situações extremamente desagradáveis, deselegantes. De uma má educação muito grande em relação ao clube. Nunca tive que externar isso porque tratei internamente", declarou o ex dirigente.

Após renunciar ao cargo de conselheiro do Palmeiras, Paulo Nobre que foi presidente do Palmeiras entre os anos de 2013 a 2016 e ex-aliado de Galiotte – atual comandante do “Verdão”; declarou que não tem pretensão de voltar ao clube e de quebra critica casal patrocinador.

“Não faz parte dos meus planos voltar a militar na política do Palmeiras. Mas é claro, eu não sou babaca aqui de renunciar a política do clube para depois ter que renunciar a própria renuncia. Apenas saí do conselho porque hoje não sinto a menor motivação de militar politicamente”, declarou ele a TV Gazeta.

Nesta mesma, ele ainda comentou alguns pontos sobre uma entrevista de Leila Pereira – patrocinadora do Palmeiras, falando a respeito da última eleição dentro do clube.

“Aconteceu uma entrevista extremamente infeliz da mulher do dono do patrocinador, falando que caso o candidato dela não ganhasse, ela sairia do Palmeiras. Uma pessoa me procura falando que escutou isso e que eu gostaria de fazer uma proposta ao Palmeiras. Eu falei: “Olha, eu estou 100% fora da vida política do clube”. Quando ele me procura, eu falei que poderia apresentá-lo a cúpula da oposição, só faço uma exigência: o patrocínio tem que ser para o Palmeiras, ganhe a oposição ou a situação”, defendeu Paulo Nobre.

Vale lembrar que o rompimento entre ele e Galiotte se deu justamente por causa da Crefisa, quando Leila se elegendo conselheira do Palmeiras a contragosto do ex-presidente, que ao final de seu segundo mandato, pediu uma averiguação para comprovar que a patrocinadora se valia de um título retroativo de associada, datado de 1996 e ofertado pelo ex-presidente Mustafá Contursi.

“Durante os dois anos que convivi com esse casal, teve algumas situações extremamente desagradáveis, deselegantes. De uma má educação muito grande em relação ao clube. Nunca tive que externar isso porque tratei internamente. Sempre defendo o Palmeiras, enquanto presidente, todos nossos parceiros, da melhor maneira possível, obviamente nunca deixando um patrocinador se sobressair ao clube”, finalizou.

MüllerMüller

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