Dedé expulso contra o Boca Juniors pela Libertadores, se diz revoltado com a arbitragem

“Sabemos que o Cruzeiro tem profissionais capacitados para reverter essa situação. Esperamos que de certo e que a Conmebol revise o lance e veja que eu não fui na maldade", declarou Dedé pós jogo.

Um derrota dolorida, uma derrota com gosto que algo errado aconteceu! Está foi a tônica na noite argentina na Bombonera para o Cruzeiro, que perdeu o jogo de ida pelas quartas de final da Libertadores diante do Boca Juniors, pelo placar de 2 a 0 em um “erro” gravíssimo do árbitro que mesmo com o auxílio do “VAR”, tomou uma decisão o quanto estranha, segundo os jogadores do time mineiro e entre eles um dos protagonistas do lance.

Em um lance dentro da área argentina aos 24 minutos da etapa complementar da partida entre Boca x Cruzeiro, onde em uma disputa normal de bola o zagueiro cruzeirense Dedé e o goleiro do Boca – Andrada se chocaram de forma involuntária, o árbitro Élder Aquino que paralisou o lance com uma falta e para rever o mesmo a beira do gramado, com o auxílio das imagens do VAR, considerou que o jogador do clube brasileiro agrediu o goleiro argentino. Porém, a imagem do lance é clara, Dedé não foi maldoso na dividida, onde os dois entraram forte e bateram cabeça.

Em entrevista após a partida, já na “zona mista”, o zagueiro cruzeirense declarou que estava decepcionado e revoltado com o ocorrido.

“Eu não sei nem o que dizer, estou muito revoltado, decepcionado. Foi um lance realmente forte, mas de ambas as partes, de jogo. Quem está comigo o tempo todo e vê meu trabalho, sabe que eu não sou maldoso. Não havia cometido uma falta durante o tempo em que fiquei em campo. Em um lance onde muita gente estava junto, nem olhei, nunca imaginei que havia acertado o goleiro. Na hora que caí, vi que ele estava com o olho meio fora do lugar e tentei socorrer, me preocupei com ele. No lance nem dor senti na cabeça, pelo lugar que bati, assim, de cima para baixo. Estava com a cabeça baixa. Nós ficamos preocupados que mesmo com tanto recurso, o juiz me expulsa e deixa nossa equipe comprometida em uma competição de extrema dificuldades; que é um sonho”, declarou o zagueiro.

Perguntado pelos repórteres qual foi à justificativa do árbitro para a expulsão, Dedé diz que ele apenas declarou que foi uma pancada muito forte no goleiro.

“No momento em que ele falou que bati no cara com muita força, achei que ele tinha dito que eu tinha dado uma cotovelada. Aí fiquei na dúvida comigo mesmo: “Será que dei de cotovelo?”mas eu nem dor senti, eu estava de braços fechados. Como vou ter maldade com a cabeça? Isso não existe no futebol. Ele errou gravemente e prejudicou demais um momento que nós estávamos fazendo uma boa partida”, revelou Dedé.

Com o estrago feito na Bombonera, agora só resta ao Cruzeiro pensar no jogo da volta no Mineirão, no dia 4 de outubro e é em relação a essa partida em Belo Horizonte que Dedé espera que a Conmebol minimize o erro do Sr. Éber Aquino, anulando a suspensão automática que o cartão vermelho trás, deixando com que ele dispute o próximo jogo entre as duas equipes.

“Sabemos que o Cruzeiro tem profissionais capacitados para reverter essa situação. Esperamos que de certo e que a Conmebol revise o lance e veja que eu não fui na maldade. Estou muito revoltado. Não podemos ser tão precisos nas declarações, porque podemos ser punidos, mas tomara que eles revejam e absolvam a minha expulsão”, finalizou o jogador do Cruzeiro.

Reveja o lance na imagem abaixo:

MüllerMüller

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