A polêmica ao redor da contratação do técnico Cuca pelo Corinthians continua. Desde quinta-feira, quando foi anunciado, torcedores comuns e torcidas organizadas se manifestaram contra a chegada do treinador, e agora com o posicionamento do time de Futebol Feminino Alvinegro, o clima não é dos melhores.
Como se não bastasse toda a pressão extracampo, o Corinthians não tem uma semana tranquila pela frente, a derrota de virada para o Goiás por 3 x 1, deixou o torcedor tenso para a sequência de jogos do time.
O Alvinegro tem uma “decisão” na quarta-feira pela Copa do Brasil, contra o Remo, precisando reverter o resultado em casa, e depois no sábado enfrenta o Palmeiras, seu maior rival, pelo Campeonato Brasileiro, com grandes desfalques como Fagner e Renato Augusto.
De acordo com a Jovem Pan, Cuca, que já havia respondido sobre o caso e sobre as manifestações, teria ficado ainda mais incomodado com a situação, após a manifestação do time e da comissão técnica feminina do Corinthians, e teria pedido uma conversa com o presidente Duílio Monteiro Alves para rescindir o contrato com o clube, a informação foi dada pelo comentarista e ex-jogador, Vampeta, durante um programa da emissora.
Veja o comentário:
“Temos que ver se o Cuca terá tempo para fazer o trabalho. Ontem, no minuto 87, as jogadoras se manifestaram. Eu moro no Tatuapé e tenho minhas fontes. Ontem, nos bastidores, me falaram que o Cuca chamou o Duílio para desfazer o contrato depois do jogo. Se o Corinthians aceitar… Não teremos tempo de ver o trabalho. Isso está dando pano para manga”, disse o ex-jogador.
O Minha Torcida conversou com alguns conselheiros do clube que desmentiram a informação dada por Vampeta. Segundo apurado, o técnico não teve nenhum encontro com a diretoria desde a noite deste domingo (23), após o fim da partida na Serrinha.
Em coletiva, o presidente corintiano falou sobre o posicionamento da equipe feminina:
“O Corinthians é um clube democrático, é o clube do Respeita As Minas, e elas têm todo o direito de se posicionar. Estive com elas, conversamos por mais de 1h30, explicamos e elas têm todo o direito de colocar a posição delas. Dá para entender como um protesto, mas também como um reforço com o que é o Corinthians, que é o time do respeito às minas. Vamos continuar assim”.
