O SAF (Sociedades Anônimas de Futebol) está se tornando cada vez mais uma boa opção para os clubes brasileiros. Cruzeiro, Botafogo e Vasco da Gama aderiram ao novo formato de administração e estão mostrando um resultado positivo desde a mudança.
Com isso, os rivais estão enxergando com bons olhos a mudança de associações sem fins lucrativos para se tornarem uma sociedade anônima. Dessa forma, mais um clube brasileiro está prestes a se tornar SAF.
Clube brasileiro pode ser vendido a bilionário americano
O Atlético Mineiro está próximo de virar SAF após reforma no estatuto aderindo essa possibilidade. Então, desde o ano passado que o Galo negocia a venda do clube para o empresário Peter Grieve.
O empresário bilionário é presidente da empresa ‘Football Co' e pretende investir no mundo do esporte em torno de 5,2 bilhões de reais. Ou seja, o Mineiro não é o único clube de futebol que Peter pretende tornar empresa.
A adesão pode acontecer ainda no mês de janeiro, contudo, o Atlético-MG não foi o primeiro time brasileiro que Grieve teve interesse em investir. Em 2021, o americano fez uma oferta pelo Botafogo, mas a negociação não foi para frente após a XP Investimentos não apresentar força econômica o suficiente.
O banco BTG Pactual, a consultora E&Y e o escritório de advocacia Azevedo Sette são os responsáveis pela busca por um sócio majoritário. Mas, o clube não deve vender 100%, tendo a intenção de abrir mão de um pouco mais de 51%, e ainda ter uma parte de pelo menos 30%.
Conheça Peter Grieve, que poder comprar clube brasileiro
Com as negociações em andamento entre Peter Grieve e o Atlético Mineiro, conheça mais sobre Peter Grieve, possível novo sócio majoritário do clube de Belo Horizonte.
Seu primeiro contrato com o futebol foi na Academia Naval dos Estados Unidos. Mas após se formar em 1977, por sete anos dedicou seu tempo para a marinha.
Na faculdade, estudou administração na Tuck School of Business e ainda entrou para o time de futebol onde se tornou capitão.
Após se formar na faculdade, teve uma vasta experiência no mundo administrativo, onde ficou por 25 anos na Goldman Sachs, uma instituição financeira multinacional. Em 2009, largou o cargo de diretor para fazer parte da fundação da Cordia Bancorp Inc., empresa dedicada a salvar bancos falidos.
