Futebol Francês condena homofobia do país sede da Copa do Mundo

Com o início da Copa do Mundo se aproximando, intensificou as manifestações contra a política e cultura do Catar, país sede do Mundial. Na França, um grupo de associações e personalidades colocou pressão na Seleção Francesa ao publicar em uma coluna pedindo a denúncia as violações dos direitos das pessoas LGBT + cometidas no país anfitrião.

“Federação, dirigentes, jogadores e árbitros do futebol francês, vocês têm o poder de serem ouvidos por milhões de pessoas (…) . Pedimos que você tome uma posição pública para defender esses direitos fundamentais” – escrevem as associações

Ainda no texto, é solicitado uma reação da Federação Francesa que não se manifestou contra os crimes cometidos pelo Catar.

O Catar persegue, aprisiona e tortura pessoas LGBT+, privando-as de seus direitos mais fundamentais.

Aguardamos a conscientização de que a discriminação contra pessoas LGBT diz respeito a todos, até Griezmann ou Mbappé.

Manifestações contra o Catar, anfitrião da Copa do Mundo

Nesta semana, as seleções europeias rebateram pedido da FIFA de esquecer a política e focar apenas no futebol.  No país árabe existem leis que proíbam  a relação de pessoas do mesmo sexo, podendo ser condenado até sete anos de prisão. Dessa forma, o atacante do Tottenham, Harry Kane e mais outros nove capitães das seleções europeias usarão braçadeiras escrito ‘One Love' em forma de protesto.

Do mesmo modo, o patrocinador oficial da Dinamarca, Hummel, Hummel, também não concorda com a conduta do país sede e os uniformes da seleção dinamarquesa estarão com o logotipo e escudo praticamente invisíveis.

“Não queremos ser visíveis durante um torneio que já custou a vida a milhares de pessoas. Apoiamos a seleção dinamarquesa até ao fim, mas não apoiamos o Catar como sede do Mundial”, disse a marca em um comunicado.

Ainda, na Alemanha, houve protestos pelos torcedores na Bundesliga, o Campeonato Alemão. Na partida entre Borussia Dortmund e Bochum no Signal Iduna Park, a famosa Muralha Amarela pediu “Boicote o Catar” escrito em uma grande faixa. E no duelo entre Hertha Berlim e Bayern de Munique, as duas torcidas se juntaram para protestar com a frase “15.000 mortos por 5.760 minutos de futebol! Vocês deveriam se envergonhar!”

 

 

Carolina Castro Carolina Castro

Tenho 25 anos e sou formada em jornalismo. Desde criança desenvolvi o gosto por esporte e por isso escolhi ser jornalista. Foi a profissão que me deixou mais próxima daquilo que mais amo: falar e escrever sobre esporte.

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