Após ter sido cobrado pela Caixa Econômica Federal, presidente do Corinthians diz que irá tentar novo acordo com o banco estatal, que cobra do "Timão" R$ 536 milhões pelo financiamento das obras da Arena.
A declaração de Andrés Sanchez foi durante uma reunião do Conselho Deliberativo do clube, onde o mandatário declarou que tentará um novo acordo com a "Caixa". A mesma ocorreu nesta última noite de segunda-feira, no Parque São Jorge.
De acordo com o presidente corintiano, haverá um encontro entre os representantes do clube e da Caixa Econômica Federal, nesta terça-feira, em Brasília; neste mesmo Andrés Sanchez não estará presente.
Entenda o caso:
O banco estatal emprestou R$ 400 milhões para a construção do estádio e pelas contas do Corinthians já foram pagos cerca de R$ 170 milhões - com juros e correções, ainda de acordo com o clube, o Corinthians deve em torno de R$ 487 milhões. Por outro lado, a Caixa pede como execução da dívida, R$ 536 milhões - via justiça.
Ainda segundo a Caixa, o Corinthians deve seis parcelas deste ano do pagamento mensal que fazia junto à estatal. Até aqui apenas duas parcelas foram pagas - as de janeiro e fevereiro. O caso está na 24ª Vara Federal Cível de São Paulo.
Além da dívida com a Caixa Federal, o presidente do Corinthians também falou a respeito da dívida com a construtora que realizou a obra de construção da Arena - a Odebrecht. O mandatário de desculpou por ter "se expressado mal" quando disse que havia quitado todas as dívidas com a empreiteira.
Na mesma reunião, Andrés disse que está otimista com os pagamentos das dividas e que ao menos tentará pagar a Odebrecht neste ano; no entanto o valor a ser pago não foi revelado.